segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Semiótica

Este site (http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/semiotica/semiotica.htm), ajuda a esclarecer duvidas comuns de alguns estudantes sobre a Semiótica, traz respostas a algumas perguntas como por exemplo:
O que é semiótica:

"Semiótica é a doutrina formal dos signos."
Cf. Charles Sanders Peirce, 2.227.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mapa da filosofia

Mapa da antiga região Grega, berço da filosofia. E este mapa traz alguns nomes da história da filosofia antiga e um pouco de curiosidade sobre estes primeiros pensadores.
Você pode clicar sobre o título ou conferir no endereço:

http://mapafilosofia.freehostia.com/

sexta-feira, 9 de abril de 2010

COMO ENSINAR A SOLIDARIEDADE

Como Ensinar a Solidariedade

Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo?
Há coisas que não podem ser ensinadas.
Elas estão além das palavras.

Rubem Alves

"Se te perguntarem quem era essa que às areias e aos gelos quis ensinar a primavera...”:
é assim que Cecília Meireles inicia um de seus poemas.
Ensinar primavera às areias e aos gelos é coisa difícil.
Gelos e areias nada sabem sobre primaveras...
Pois eu desejaria saber ensinar a solidariedade a quem nada sabe sobre ela.
O mundo seria melhor.
Mas como ensiná-la?
Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo?
E poderei ensinar a beleza das telas de Monet a um cego?
De que pedagogia irei me valer?

Há coisas que não podem ser ensinadas, coisas que estão além das palavras.
Cientistas, filósofos e professores são aqueles que se dedicam a ensinar as coisas
que podem ser ensinadas por meio das palavras.
Sobre a solidariedade muitas coisas podem ser ditas.
É possível desenvolver uma psicologia da solidariedade, ou uma sociologia da solidariedade,
ou uma ética da solidariedade...
Mas os saberes científicos e filosóficos sobre a solidariedade não ensinam a solidariedade,
da mesma forma como as críticas da música e da pintura não ensinam a beleza da música e da pintura.

A solidariedade, como a beleza, é inefável – está além das palavras.
Palavras que se ensinam são gaiolas para pássaros engaioláveis.
Mas a solidariedade é um pássaro que não pode ser engaiolado.
Não pode ser dita.
A solidariedade pertence à classe de pássaros que só existem em vôo.
Engaiolados, eles morrem.
Walt Whitman tinha consciência disso quando disse:
“Sermões e lógicas jamais convencem. O peso da noite cala bem mais fundo em minha alma...”
E Fernando Pessoa sabia que aquilo que o poeta quer comunicar não se encontra nas palavras que ele diz:
ela aparece nos espaços vazios que se abrem entre elas, as palavras.
Nesse espaço vazio se ouve uma música.
Mas essa música – de onde vem ela se não foi o poeta que a tocou?

O que pode ser ensinado são as coisas que moram no mundo de fora:
astronomia, física, química, gramática, anatomia, números, letras, palavras.
Mas há coisas que não estão do lado de fora, coisas que moram dentro do corpo.
Estão enterradas na carne, como se fossem sementes à espera...
Sim, sim! Imagine isto: o corpo como um grande canteiro!
Nele se encontram, adormecidas, em estado de latência, as mais variadas sementes.
Elas poderão acordar, como a Bela Adormecida acordou com um beijo.
Mas poderão também não brotar.
Tudo depende...

As sementes não brotarão se sobre elas houver uma pedra.
E também pode acontecer que, depois de brotar, elas sejam arrancadas...
De fato, muitas plantas precisam ser arrancadas, antes que cresçam:
as pragas, tiriricas, picões...
Uma dessas sementes é a “solidariedade”.

A solidariedade não é uma entidade do mundo de fora, ao lado de estrelas, pedras, mercadorias, dinheiro, contratos.
Se ela fosse uma entidade do mundo de fora poderia ser ensinada e produzida.
A solidariedade é uma entidade do mundo interior.
Solidariedade nem se ensina, nem se ordena, nem se produz.
A solidariedade tem de brotar e crescer como uma semente...
Veja o ipê florido!
Nasceu de uma semente.
Depois de crescer não será necessária nenhuma técnica, nenhum estímulo, nenhum truque para que ele floresça.
Angelus Silesius, místico antigo, tem um verso que diz:
“A rosa não tem porquês. Ela floresce porque floresce”.
O ipê floresce porque floresce.
Seu florescer é um simples transbordar natural da sua verdade.
A solidariedade é como o ipê:
nasce e floresce.
Mas não em decorrência de mandamentos éticos ou religiosos.
Não se pode ordenar: “Seja solidário!”
A solidariedade acontece como um simples transbordamento:
as fontes transbordam...
Já disse que solidariedade é um sentimento.
É esse o sentimento que nos torna humanos.

A solidariedade me faz sentir sentimentos que não são meus, que são de um outro.
Acontece assim: eu vejo uma criança vendendo balas num semáforo.
Ela me pede que eu compre um pacotinho das suas balas.
Eu e a criança – dois corpos separados e distintos.
Mas, ao olhar para ela, estremeço:
algo em mim me faz imaginar aquilo que ela está sentindo.
E então, por uma magia inexplicável, esse sentimento imaginado se aloja junto dos meus próprios sentimentos.
Na verdade, desaloja meus sentimentos, pois eu vinha, no meu carro, com sentimentos leves e alegres,
e agora esse novo sentimento se coloca no lugar deles.
O que sinto não são meus sentimentos.
Foram-se a leveza e a alegria que me faziam cantar.
Agora, são os sentimentos daquele menino que estão dentro de mim.
Meu corpo sofre uma transformação:
ele não é mais limitado pela pele que o cobre.
Expande-se.
Ele está agora ligado a um outro corpo que passa a ser parte dele mesmo.
Isso não acontece nem por decisão racional, nem por convicção religiosa, nem por um mandamento ético.
É o jeito natural de ser do meu próprio corpo, movido pela solidariedade.
Pela magia do sentimento de solidariedade meu corpo passa a ser morada do outro.
É assim que acontece a bondade.
O menino me olhou com olhos suplicantes.
E, de repente, eu era um menino que olhava com olhos suplicantes...


Rubem Alves nasceu no interior de Minas Gerais e
é escritor, pedagogo, teólogo e psicanalista.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Homem X Sociedade

Hoje é comum ouvirmos algumas pessoa dizendo que os políticos não lhes interessam, pois justificam-se de tantas formas que algumas até parecem realmente convencer; mas como é possivel observar na frase de Rousseau logo abaixo, para compreensão da nossa sociedade ou do próprio ser humano devemos nos ater à política e a moral! E eis que estamos em ano de eleição, então:

"É preciso estudar a sociedade pelos homens, e os homens pela sociedade: os que quiserem tratar separadamente da política e da moral nunca entenderão nada de nenhuma das duas"

Jean-Jacques Rousseau, Emílio ou da Educação

Para saber mais sobre Rousseau, veja no link abaixo:

www.unicamp.br/~jmarques/.../rousseau2001/acs.htm

sexta-feira, 5 de março de 2010

Onde estão as bolas de vidro ??

Qual o nosso maior tesouro, por quê muitas vezes procuramos, procuramos tão longe, pelos lugares mais variados, e não nos damos conta de que o maior tesouro de nossas vidas se encontra bem junto a nós, ou melhor, dentro de nós!!!

Baseado em um conto Indu. esta historia nos convida à refletir sobre o verdadeiro tesouro, ou melhor, ao essencial da vida!

Aonde podemos encontrar as respostas para nossas angustias, existe um mapa no qual encontraremos as verdadeiras pitas, como encontrar a nossa felicidade, nossa realização, nossa bola de vidro?

O vídeo abaixo foi apresentado na TV Escola, e você pode conferir no You tube, endereço: http://www.youtube.com/watch?v=sks27SW_VGk

terça-feira, 2 de março de 2010

Biblioteca digital: Brasialiana USP

Faleceu no último dia 28: JOSÉ MINDLIN (1914-2010)

José Mindlin constitui-se em exemplo multifacetário de brasileiro. Intelectual primoroso, preocupado não unicamente com o seu próprio aperfeiçoamento, mas também com a disseminação da cultura entre os seus concidadãos. Empresário de visão e de sucesso, obteve respeito nacional e internacional. Democrata intransigente, firme, mas sem radicalismos. Sua virtude principal, entretanto, foi cultivar a bonomia, a simplicidade e a abertura para com o próximo. Isso fez dele uma pessoa ímpar, que encantava os que dele se aproximavam.

Para a comunidade uspiana, além da valiosíssima Biblioteca Brasiliana, deixou o mandato de juntar tradição e modernidade: restaurar e guardar os livros, digitalizando-os para permitir acesso a todos. O maior monumento à sua memória será, paulatinamente, digitalizar todo o acervo bibliográfico e documental da USP, passível de sê-lo, para maximizar a pesquisa, coibir o plágio e, mesmo, para o mero deleite intelectual.

João Grandino Rodas Reitor da USP


Para acessar a biblioteca digital, que foi um projeto de Midlin para a posteridade, basta acessar:
http://www.brasiliana.usp.br/index.php

sábado, 20 de fevereiro de 2010

À procura da felicidade

Aristóteles dizia que o mais alto bem é a felicidade. No entanto, ainda assim, o problema permanece, pois podemos perguntar... Em que consiste a felicidade?

"O bem do homem só poderá consistir na obra que lhe é peculiar, isto é, na obra que ele e só ele pode realizar, assim como, em geral, o bem de cada coisa consiste na obra que é peculiar a cada coisa. A obra do olho é ver, a obra do ouvido é ouvir, e assim por diante. E a obra do homem? a) Esta não pode ser o simples viver, dado que o viver é próprio de todos os seres vegetativos. b) E não pode ser também o sentir, dado que este é comum também aos animais. c) Resta, pois, que a obra peculiar do homem seja a razão e a atividade da alma segundo a razão. O verdadeiro bem do homem consiste nessa obra ou atividade de razão, e, mais precisamente, no perfeito desenvolvimento e atuação dessa atividade. Esta é, pois, a virtude do homem e aqui deve ser buscada a felicidade."
REALE, Giovanni. História da filosofia antiga. tradução de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. v. 2. São Paulo: Loyola, 1994. p. 410.


Uma dica de filme que retrata a busca pela felicidade é o filme abaixo:

Ficha técnica
THE PURSUIT of happyness = À PROCURA da felicidade. Direção: Gabriele Muccino. Intérpretes: Will Smith; Jaden Smith; Thandie Newton; Brian Howe. Estados Unidos: Columbia Pictures Corporation / Relativity Media / Escape Artists / Overbrook Entertainment, 2006. 117 min., son., color.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Curso online - Filosofia - gratuito.

O curso gratuito de Filosofia da FGV, se auto-apresenta da sequinte forma:


"A disciplina de Filosofia foi elaborada para os professores de ensino médio que atuam com os conteúdos e procedimentos dessa disciplina nas escolas brasileiras.

A formação docente em nosso País ainda se dá, em grande parte, de modo precário, mas a dificuldade em orientar-se na preparação de aulas da disciplina no ensino médio ocorre mesmo entre os professores que tiveram uma boa formação filosófica.

Como despertar o interesse dos jovens? Que conceitos e temas é mais importante destacar? Devemos dar ênfase à história da filosofia ou à discussão temática? O que estudar para preparar as aulas? Diante da vastidão da bibliografia filosófica – que cobre um período de mais de 2.500 anos – que textos selecionar para trabalhar com os alunos? Além da formação básica, é necessário também criar instrumentos para que a presença da Filosofia na escola seja significativa, para estudantes, para docentes e para a comunidade escolar como um todo.

Depois do recente projeto que instituiu a obrigatoriedade da Filosofia no ensino médio, tornou-se urgente a qualificação de profissionais da área. Este curso apresenta uma proposta de orientação e instrumentalização em Filosofia, destacando temas e objetivos que nos parecem mais apropriados para o público-alvo."


E o legal é que este curso é gratuito e foi desenvolvido por uma instituição muito bem conceituada!

"A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet."

Você pode acessar e fazer seu cadastro no link abaixo(se não abrir o link basta que você copie o endereço abaixo na barra de endereço):

http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitosFormulario.aspx?id_curso=OCWFILEAD_00_01/2009_1

domingo, 10 de janeiro de 2010

Astronomia

O ser humano sempre foi fascinado, sempre adimirou-se e se espantou com o céu e o universo que desconhecemos; desde os primeiros filósofos o homem observa e estuda o céu; e há 400 anos o homem inventou o telescópio que continua a ser aprimorado, o possibilita um maior encanto com as observações do universo; veja o filme indicado abaixo, é bastante interessante:

O filme De Olho no Céu (Eyes on the Skies) é uma produção da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Europeia (Esa) feita especialmente para comemorar os 400 anos da invenção do telescópio e o Ano Internacional da Astronomia, celebrado em 2009. O áudio do vídeo, cuja reprodução foi autorizada por seus criadores, está em português. O filme foi dividido em oito partes, que são reproduzidas automaticamente pelo tocador de vídeo. Para mais detalhes do filme, e assistí-lo acesse o endereço: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=6040&bd=2&pg=1&lg=